Pedagogia em vídeo

terça-feira, 23 de junho de 2009


Quando as crianças fazem uau!
Vi um ratinho!
Quando as crianças fazem uau!
Vi um cachorrinho!
Agora eu sei que nunca maisverei um lobo mau que dá um beijinho num carneirinho.
Quando as crianças dizem “ei me dê a mão, não me deixe só!”,
Você sabe que sozinho não dá não:
Ninguém consegue ser alguém.
Por uma boneca ou um carrinho talvez briguem um pouquinho mas com um beijinho Pelo menos eles fazem as pazes.
Assim tudo é novo, tudo é surpresa e mesmo quando chove as crianças dizem “uau Olha a chuva! que maravilha! que maravilha!”.
E eu me sinto um bobo, porque não sei mais fazer uau nem tudoque me dá na telha.
Porque as crianças não têm pelos nem na barriga nem na língua.
Crianças são sincerasmas tem tantos segredoscomo os poetas.
Crianças vivem a fantasia e alguma mentirinha, mas quando um adulto chora as Crianças dizem “ei, você fez um dodoi e a culpa é tua”.
E eu me sinto um bobo,
Porque não sei mais fazer uau e não brinco mais numa gangorra não sei mais fazer Um colar de um fio de lã.
Enquanto os tolos dizem «Eh?»,
Enquanto os tolos dizem «Hein?»,
Enquanto os tolos dizem «Bah?»
Tudo fica igual,mas se as crianças dizem «uau» basta a vogal.
No entanto os grandes dizem «Não!»
E eu peço asilo.
Como um gatoeu quero andar engatiando.
Cada um é perfeito,
Da mesma cor,
Viva os loucos que entendemo que é o amor:
Um gibi de letras estranhas que eu nunca li.
Quero voltar a fazer uau porque as crianças
Não têm pelos nem na barriga nem na língua.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Crianças fora da escola

Crianças fora da escola

Até mesmo pelo fato de a maioria das causas ser conhecida, é inadmissível o elevado número de crianças e adolescentes fora da escola no Brasil e, inclusive, num Estado para o qual a educação constituiu-se sempre uma prioridade. Recém divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o relatório Situação da Infância e da Adolescência Brasileira demonstra que, só no Rio Grande do Sul, 31 mil alunos em potencial, com idades entre sete e 14 anos, estão sem receber instrução. É um número elevado demais e a sociedade, diretamente ou por meio das instituições que a representam, não deveria admitir a possibilidade de um gaúcho sequer nessa faixa etária ficar sem frequentar a sala de aula. Os prejuízos individuais e coletivos da omissão são consideráveis e até mesmo irreversíveis em alguns casos.

Percentualmente, a proporção de meninos e meninas sem acesso ao estudo parece pequena, pois se restringe a 2,1% no Estado e a 2,4% no país. Em números absolutos, porém, o total corresponde a dezenas de milhares de excluídos, o que é inconcebível para um país e um Estado que dependem de mais educação para expandir sua economia. Se nada for feito para alterar rapidamente esse quadro, quem está sem estudar hoje vai chegar à vida adulta sem o mínimo preparo para lidar com situações banais do cotidiano, como ler e fazer cálculos elementares. Da mesma forma, um trabalhador com um número de anos de estudo inferior à média terá menos oportunidades de encontrar uma oportunidade no mercado formal de trabalho e, menos ainda, de conseguir uma remuneração satisfatória. Essas são algumas razões para fazer com que o poder público aja sem hesitação diante de conclusões dramáticas como a do estudo do Unicef. Quanto maior for a demora, mais crianças e jovens ficarão com o futuro comprometido.Como as causas da ausência em sala de aula são de maneira geral conhecidas, a saída é o poder público atacá-las de imediato. Se os responsáveis pelas políticas educacionais assegurarem o deslocamento e o acesso às instalações da escola para quem tem problemas físicos ou psicológicos, já haverá um ganho importante. Os governantes precisam ainda atacar as falhas na alfabetização, que tendem a afastar alunos da escola, assim como combater o trabalho infantil, assegurar transporte adequado e orientar sobre as consequências da gravidez precoce e do uso de drogas. As famílias, igualmente, devem ser orientadas sobre a importância do estudo e sobre a necessidade de os pais cobrarem persistência dos filhos permanentemente.

Mesmo em países avançados, as estatísticas costumam apontar sempre crianças e jovens sem escola. Mas, no Brasil e no Rio Grande do Sul, essa é uma questão para a qual a sociedade precisa exigir solução imediata, com alternativas pensadas para contemplar caso a caso.

FONTE: ZERO HORA

Criança fora da Escola


Até mesmo pelo fato de a maioria das causas ser conhecida, é inadmissível o elevado número de crianças e adolescentes fora da escola no Brasil e, inclusive, num Estado para o qual a educação constituiu-se sempre uma prioridade. Recém divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o relatório Situação da Infância e da Adolescência Brasileira demonstra que, só no Rio Grande do Sul, 31 mil alunos em potencial, com idades entre sete e 14 anos, estão sem receber instrução. É um número elevado demais e a sociedade, diretamente ou por meio das instituições que a representam, não deveria admitir a possibilidade de um gaúcho sequer nessa faixa etária ficar sem frequentar a sala de aula. Os prejuízos individuais e coletivos da omissão são consideráveis e até mesmo irreversíveis em alguns casos.

Percentualmente, a proporção de meninos e meninas sem acesso ao estudo parece pequena, pois se restringe a 2,1% no Estado e a 2,4% no país. Em números absolutos, porém, o total corresponde a dezenas de milhares de excluídos, o que é inconcebível para um país e um Estado que dependem de mais educação para expandir sua economia. Se nada for feito para alterar rapidamente esse quadro, quem está sem estudar hoje vai chegar à vida adulta sem o mínimo preparo para lidar com situações banais do cotidiano, como ler e fazer cálculos elementares. Da mesma forma, um trabalhador com um número de anos de estudo inferior à média terá menos oportunidades de encontrar uma oportunidade no mercado formal de trabalho e, menos ainda, de conseguir uma remuneração satisfatória. Essas são algumas razões para fazer com que o poder público aja sem hesitação diante de conclusões dramáticas como a do estudo do Unicef. Quanto maior for a demora, mais crianças e jovens ficarão com o futuro comprometido.Como as causas da ausência em sala de aula são de maneira geral conhecidas, a saída é o poder público atacá-las de imediato. Se os responsáveis pelas políticas educacionais assegurarem o deslocamento e o acesso às instalações da escola para quem tem problemas físicos ou psicológicos, já haverá um ganho importante. Os governantes precisam ainda atacar as falhas na alfabetização, que tendem a afastar alunos da escola, assim como combater o trabalho infantil, assegurar transporte adequado e orientar sobre as consequências da gravidez precoce e do uso de drogas. As famílias, igualmente, devem ser orientadas sobre a importância do estudo e sobre a necessidade de os pais cobrarem persistência dos filhos permanentemente.

Mesmo em países avançados, as estatísticas costumam apontar sempre crianças e jovens sem escola. Mas, no Brasil e no Rio Grande do Sul, essa é uma questão para a qual a sociedade precisa exigir solução imediata, com alternativas pensadas para contemplar caso a caso.

FONTE: ZERO HORA

INFORME DO ENSINO
Colegas...
Abaixo estão algumas fotos da nossa trajetória
ao longo desse 1º semestre de 2009, no Bloco II.
Muitas pessoas ingressam em nossas vidas, não por acaso...
Por isso devemos dar valor a cada novo contato...
A cada nova conquista...
A cada novo passo dado lado a lado!!!
Contem sempre comigo!
Beijinhos Luiza Ruduit